Durante cinco dias de festa, a Arena Daniela Mercury, no Festival da Virada, recebeu 715 mil pessoas entre turistas e baianos que foram juntos celebrar a chegada do ano novo. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP), divulgado nesta terça-feira, 2, foram registrados 260 furtos, 10 roubos e 33 prisões.
A SSP utilizou equipamentos de geração avança e com recursos como reconhecimento facial, interviu em situações efetuou sete prisões, sendo três acusados de homicídio, três por pensão alimentícia e um por roubo. Nenhuma intercorrência relevante de segurança foi registrada. A Polícia Militar da Regional do Atlântico divulgou também que não houve relatos de ocorrências graves em outros eventos de Réveillon em Salvador.
“Foi um magnânimo festival da Virada, com as forças atuando juntas para fazer o réveillon mais seguro do Brasil. Nenhum registro grave durante todo o evento e isso atrai ainda mais turistas e faz com que a população se sinta ainda mais segura para futuros eventos“, disse o subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira.
Já o Corpo de Bombeiros realizou 79 atendimentos nos cinco dias de festa. A maioria das pessoas apresentavam sintomas ligados a bebida excessiva. Três mil policiais e bombeiros trabalharam no evento.
Ainda sobre o balanço da SSP, não houve registros de homicídio ou latrocínio. Quatro pessoas apresentaram lesões corporais por brigas no Festival Virada Salvador.
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Ambulante passa mal e morre na Virada Salvador
Um fato triste aconteceu no início da manhã desta segunda-feira (1º), na Virada Salvador. Um ambulante acabou passando mal e morreu na Arena Daniela Mercury, onde ocorre o evento.
Josenildo Sena Gomes, de 46 anos, era vendedor de cervejas e no momento sentiu fortes dores no peito e acabou desmaiando. A vítima sofreu um infarto e foi socorrido inicialmente por colegas, que o colocaram num carrinho e levaram para o posto de saúde instalado dentro do espaço.
Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram reanimá-lo, sem sucesso. Após a constatação do óbito, alguns ambulantes protestaram em frente à unidade, alegando que houve negligência e demora no atendimento, já que os profissionais foram acionados, mas não se direcionaram ao local onde Josenildo estava, precisando que ele fosse deslocado até o posto.
No atestado foi informado que ambulante morreu de causas naturais. A 9º Delegacia Territorial (DT) da Boca do Rio expediu as guias de perícia e remoção do corpo, que foi enviado para o Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana.
