Os servidores do Setor Administrativo da Universidade Federal da Bahia (Ufba) iniciaram oficialmente uma greve nesta segunda-feira (11), conforme confirmado pelo Sindicato dos Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais da Bahia (Assufba).
Greve foi anunciada após assembleia dos servidores da Ufba nesta segunda-feira (11)
O movimento de greve tem como objetivo pressionar o Governo Federal para que recomponha o orçamento da Universidade Federal da Bahia, pelo menos ao nível de 2015. Para o ano de 2024, a instituição recebeu um orçamento 7% menor do que o do ano anterior. Em termos nominais, ou seja, sem levar em consideração a inflação, o orçamento deste ano é ainda inferior ao de 2014, quando a universidade contava com menos alunos, cursos e infraestrutura construída.
A greve não tem previsão de término e, durante a semana, o Sindicato fará assembleias nas demais universidades federais da Bahia para indicar o mesmo movimento.
Nesta tarde, a categoria se reuniu com o Comando Local de Greve no auditório da Assufba. A organização da greve prevê um “arrastão” com visitas às unidades de trabalho no campus do Canela, com concentração na Reitoria, a partir das 8h30 da terça-feira (12), e outro evento na quarta-feira (13), também às 8h30, no campus de Ondina, com concentração no Instituto de Geociências. Além disso, está prevista uma Assembleia Geral no Hospital Universitário Professor Edgard Santos (HUPES) às 10h, na quinta-feira (14).
Com a greve, a categoria também protesta pela reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), incluindo a recomposição salarial, revogação da Instrução Normativa/2023 que impede o direito de greve, Entre as pautas, também estão a implementação das 30 horas para todos, oposição ao ponto eletrônico, reposicionamento dos aposentados, reposição do quadro e realização de concursos para todos os cargos – encerrando a terceirização. Além disso, durante a greve, os servidores reivindicam a deposição dos Reitores Interventores e o fim da lista Tríplice, buscando paridade nas eleições para a Reitoria.