O pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista Lagoinha, causou espanto nos usuários de redes sociais após ter um vídeo divulgado, em que ele relata ter beijado a própria filha enquanto estava distraída. A gravação se popularizou nesta quinta-feira (2) e circula na web.
A fala foi feita durante um culto que aconteceu no dia 15 de abril, onde ele falava para centenas de pessoas. Em meio a elogios de tom sexual, o pastor contava a história que levava o público ao riso, o que deixou os internautas ainda mais revoltados. “Peguei minha filha um dia e falei que amava ela. Falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Daí dava beijo nela“, começa Lucinho.
No desenrolar da história, ele afirma que a pegou de supetão e lhe deu um beijo. A justificativa, segundo ele, é para que se tornasse o ‘primeiro homem dela’, e não o futuro namorado. “Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei“, contou de forma humorada.
VEJA:
Pastor afirma que beijou própria filha para ser 'primeiro homem' e gera revolta na web
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— BAHIA NO AR (@bahianoar) May 3, 2024
O vídeo recebeu críticas em quase toda sua totalidade. “O tanto de gente aplaudindo isso, esse meio é podre, do pastor ao fiel. Que nojo“, disse uma pessoa ao comentar no X/Twitter. “O cara tem a pachorra de falar isso abertamente e o o pior, as pessoas acharem engraçado!“, exclamou outro na mesma rede.
O caso pode ser considerado crime, já que se configura como abuso. A depender da idade da filha, se for abaixo de 14 anos, pode ser visto como estupro de vulnerável. Vale ressaltar que a Igreja Batista Lagoinha foi fundada e é administrada pela família Valadão, famosa no ramo evangélico e envolvida em diversas polêmicas. Foi também lá onde Guilherme de Pádua, ator condenado por matar Daniela Perez em 1992, era pastor até morrer, em 2022.