Uma informação acabou assustando passageiros que utilizam o Terminal Águas Claras, em Salvador, nesta quarta-feira (19). Por conta de uma suposta ameaça vinda de líderes do tráfico na região, que ordenaram a queima de ônibus no terminal, empresas que gerem os coletivos solicitaram a paralisação das rotas até houver forma de trabalhar em segurança.

O ato criminoso seria uma resposta a uma operação policial da Rondesp que deixou uma pessoa morta em confronto. O caso foi divulgado inicialmente pelo portal Valéria News, que trouxe vídeos de populares denunciando a situação. Em um deles, um agente da CCR Metrô informa os coletivos urbanos paralisaram a operação no terminal, sem dar maiores explicações.

No local, até o fechamento desta matéria, somente há o desembarque de pessoas que chegam nos veículos de transporte público, além do fluxo dos ônibus metropolitanos, que não paralisaram as atividades.

A Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) confirmou a informação, alegando que “não há condições de segurança para a circulação dos coletivos nos itinerários das linhas”. Além do terminal, o final de linha de Águas Claras e o bairro do Arenoso também foram atingidos pela decisão.

“Os ônibus da linha 1625 – Paripe x Aeroporto (via Cajazeiras), que dá atendimento ao bairro de Águas Claras, seguem até o Largo Vitor Augusto Meier, conhecido como Praça da Mortadela e de lá seguem o itinerário de origem. O bairro de Arenoso teve o final de linha deslocado para a região de Cabula VI”, diz o comunicado.

A Polícia Militar ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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