O motorista de aplicativo Ademilton Costa Júnior, de 27 anos, foi encontrado morto após desaparecer na última quarta-feira (30). A informação foi confirmada por familiares da vítima, que encontraram o corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Salvador.

O carro que o homem utilizava para trabalhar, um Volkswagen Voyage, foi localizado no bairro Campinas de Pirajá. O veículo estava intacto, sem nenhum sinal de tiros, arrombamento ou amassados. E, a partir disso, se levantou uma dúvida: como Ademilton morreu então?

De acordo com informações preliminares, a Polícia Militar afirmou que dois homens foram mortos em um confronto na noite de quarta (30), na região do Cabula – um deles era o motorista que estava desaparecido. Portanto, segundo esta versão, Ademilton teria deixado o carro de trabalho em Campinas e, junto com um suposto comparsa, partido para praticar roubos em outra região.

O confronto teria ocorrido contra o Batalhão Apolo. Ambos foram socorridos para o Hospital Roberto Santos, mas não resistiram e, com eles, foram encontrados uma submetralhadora 9mm, um revólver calibre 38, munições e uma farda camuflada.

A nota da guarnição enviada ao Bahia no Ar ainda ressalta que o carro em que ambos foram encontrados, um Fiat Argo, era roubado e anteriormente usado na tentativa de explosão do cofre de um posto de gasolina na BR-324, na entrada do município de Amélia Rodrigues, no último dia 7.

Amigos e familiares de Ademilton dizem não acreditar no contexto trazido pela polícia e acreditam que o motorista foi alvo sem motivo. Ele era morador da Fazenda Grande do Retiro, planejava casar e tinha o transporte por aplicativo como meio de sobrevivência, pagando semanalmente R$600 para locação do carro encontrado abandonado após o sumiço.

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