O Grande Prêmio São Paulo, realizado no Autódromo de Intergalos neste domingo (3) Paulo, foi realizado neste domingo (3) com homenagens ao piloto brasileiro Ayrton Senna, no ano que completa 30 anos de morte.
Lewis Hamilton, um dos grandes nomes da geração esportiva e fã assumido de Senna, foi o escolhido para guiar a McLaren MP4/5Bv usada por ele no segundo título mundial pela Fórmula 1, no ano de 1990. Na pista antes da corrida, o inglês desfilou com o carro, o que levou o público à loucura ao lembrar do ídolo que vibrou diversos domingos.
Além da McClaren, Lewis utilizou o icônico capacete verde amarelo, além de levantar a bandeira do Brasil, símbolo do piloto ao ganhar as disputas no decorrer da carreira. Em meio à chuva, muitas pessoas se emocionaram em Interlagos ao verem o momento especial, de celebração e memória à história de Ayrton Senna do Brasil, como era carinhosamente chamado.
A ocasião, no entanto, gerou burburinhos nos bastidores, pois muitos competidores brasileiros acharam injusto a escolha, afirmando que deveria ser alguém do país o responsável. Um deles era Rubens Barrichello:
“O Ayrton era assim, ele cedeu a mão para ajudar, ele ligou para minha equipe de kart para ajudar. Com certeza ele faria isso. É mais isso do que fiquei chateado, porque eu tenho Interlagos no coração. O negócio é que eu acho que tinha que ser um brasileiro”, afirmou em entrevista à Band.
A decisão da escolha de Lewis Hamilton partiu da própria família de Senna, que o escolheu por conta da história que ele tem com o legado do brasileiro. O histórico piloto morreu aos 34 anos, no dia 1º de maio de 1994, em um grave acidente na pista de Ímola, na Itália, ficando marcado no imaginário popular Brasil afora.