Rogério Ceni chegou ao fim de sua primeira temporada completa no Bahia. E com uma vaga para a Libertadores, o que não acontecia há 35 anos. Após o triunfo por 2×0 diante do Atlético-GO, na tarde deste domingo (8), na Fonte Nova, pela última rodada do Brasileiro, Ceni analisou 2024 e falou do oitavo lugar.
“Em Manchester, quando fizemos a programação do ano, era algo distante chegar nessa posição [em 8º, com vaga na Libertadores]. Depois, com o primeiro turno que fizemos, ficou mais próximo. Infelizmente devido a essa turbulência ficou apertado. O Brasileiro é imprevisível, equipes grandes chegando na parte de trás da tabela, equipes que estão acostumadas com G-8. Foi um ano bom, muito melhor que 2023, agora temos que se superar e que 2025 seja ainda melhor”
Ceni chegou ao Bahia em setembro de 2023 e manteve o Bahia na Série A. Neste ano, o Tricolor esteve na primeira parte da tabela durante toda a competição.
“Se fosse resumir em uma palavra, é evolução. Quanto maior for o objetivo, mais difícil fica. A gente não deve se acomodar. Conseguimos uma vaga na pré-Libertadores, não sabemos a dificuldade que vamos encontrar. O que a gente tem que acostumar é viver isso”.
“Temos que fazer disso algo corriqueiro. Que a gente esteja em 2025, e também em 2026. Vamos tentar nos preparar, acertar em contratações. As pessoas têm a ideia que o Bahia tem dinheiro infinito, mas não é assim. O futebol está muito caro e cada vez mais difícil de montar um grande time”, completou.