Servidores da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) estiveram reunidos em protesto na abertura dos trabalhos da Câmara de Vereadores realizada nesta terça-feira (16), em Camaçari. Os funcionários da Seduc cobram do governo o adicional de insalubridade das merendeiras e periculosidade dos vigilantes e porteiros das unidades de ensino municipais.
De acordo com o sindicato da categoria, a Casa é acusada de engavetar o projeto que lei 876/2015 que prevê a inclusão do benefício para começar a ser pago em janeiro de 2016. “No dia 16 de novembro o prefeito enviou a Câmara o projeto de lei, os vereadores tiveram 30 dias para ser aprovar e dá seguimento e não fizeram”, afirma Sivaldo, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Camaçari (Sindsec).
Um manifestante lembra que no dia 31 de novembro, o vigilante do Colégio Cidade Camaçari, Roque Felix Santa Rosa, 57 anos foi brutalmente assassinado no local de trabalho. “Nós estamos correndo risco de morte todos os dias, pois além de sermos ameaçados já vimos um colega ser vítima dessa violência crescente que assola nosso município”, afirma um servidor que preferiu não se identificar.