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Aconteceu hoje (2), na sede da Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (Afpeb),a assembleia dos professores municipais de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, que decidiram manter a greve que já dura 19 dias.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (Asprolf), Valdir Silva, não houve acordo sobre os pedidos apresentados pelos professores.
A principal reivindicação da classe é que alunos e docentes possam voltar a participar da eleição direta para o diretor escolar. O estopim da insatisfação se iniciou em novembro de 2015,  quando o prefeito de Lauro de Freitas criou uma emenda determinando o poder Executivo como o responsável para indicar os gestores dos colégios municipais, não mais a comunidade escolar. Além disso, os professores também pedem melhorias na infraestrutura de algumas escolas municipais e solicitam o pagamento retroativo relacionado à progressão de carreira, que não estaria sendo pago desde 2014. A greve teve início em 12 de fevereiro deste ano.
Negociação
No dia 16 de fevereiro, os professores das escolas municipais de Lauro de Freitas participaram de uma reunião com junto ao prefeito e o secretário de Educação da cidade com o objetivo de traçar novas propostas visando encerrar a greve dos professores.
Ao longo da reunião, a proposta foi da criação de uma comissão tripartite, que terá a participação de um representante do sindicato, um do Executivo e outro do Legislativo. A comissão irá discutir o modelo de escolha de eleição direta do diretor das escolas. A proposta foi encaminhada para os demais integrantes do sindicato, que não aceitaram a proposta oferecida pela prefeitura, dando continuidade a greve.