Foto: Max Haack/Agecom
Foto: Max Haack/Agecom

Os professores e servidores da rede municipal de ensino que não voltarem ao trabalho a partir desta sexta-feira (11), dia em que a prefeitura fecha a folha de pagamento, terão seus dias descontados. De acordo com a prefeitura, a medida será estendida a qualquer servidor que aderir a movimento grevista. Anteontem, a Justiça decretou a ilegalidade da greve dos docentes, iniciada há seis dias na capital.

Prefeitura descontará dias parados de professores e servidores grevistas a partir de hoje
(Foto: Max Haack/Agecom)
A decisão da desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo determinou o retorno imediato dos professores às atividades, com multa diária estabelecida em R$ 50 mil em caso de descumprimento.

“Sempre estivemos abertos ao diálogo. Esta greve anunciada é política e não vou transigir (sobre os dias descontados), mesmo porque a data-base da categoria é maio. Não é justo querer parar a cidade e receber como se estivessem trabalhando”, escreveu o prefeito ACM Neto, ontem, no perfil que mantém no Twitter.

Ele lembrou que os servidores da prefeitura tiveram conquistas históricas, como a implantação de planos de carreira e remuneração, plano de saúde, além da ampliação de gratificações e reajustes. “Também melhoramos as condições de trabalho e implantamos as mesas permanentes de negociação. O momento é de colaborar com a cidade e a sua população”, pediu Neto.

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que as aulas na rede municipal de ensino já tinham sido normalizadas em 75% das escolas ontem. A pasta solicitou que os “últimos professores que insistem na paralisação voltem às salas de aula”.

O órgão assegurou ainda o pagamento salarial daqueles que não pararam os trabalhos. De acordo com a prefeitura, apesar da paralisação, mais de 60% das escolas funcionaram normalmente desde o início do movimento, chegando a 75% de funcionamento no dia de ontem. A rede municipal atende cerca de 145 mil alunos.

 

Informações iBahia