Em entrevista coletiva após a partida diante do Bahia de Feira na Arena Fonte Nova neste domingo, 27, o presidente do Bahia, Marcelo Santana, comentou sobre o caso do zagueiro Victor Ramos do Vitória, que supostamente foi escalado irregularmente na partida contra o Flamengo de Guanambi, ocorrida no último sábado (27). Segundo o dirigente, houve uma transferência internacional do Monterrey do México ao rubro- negro.
“Na nossa leitura, houve um descumprimento da regra, porque trata de uma transferência internacional. Até onde eu sei, o Monterrey é um clube do México. A transferência se dá entre o clube cedente e cessionário. O cedente é o Monterrey, e o cessionário é o Vitória. Para mim, é muito claro. O CTI é um registro de transferência internacional. Só existe quando a transferência é internacional, senão não teria essa discussão. Quando é transferência nacional, não tem esses trâmites. Regulamento diz que em caso de transferência internacional, o nome do atleta teria que constar no BID até o dia 16. Victor Ramos consta do dia 18. Para mim, é uma situação clara. Alguns clubes do interior entraram em contato comigo, para ver se eu tinha a mesma leitura. Por mais que possa prejudicar a competição, eu acredito que a gente tem que defender as leis, acredito na FBF e acredito também na Procuradoria”, revelou Santana.
“Esse assunto influencia nas 12 equipes que disputam o campeonato, porque os 12 são submetidos ao mesmo regulamento, a gente assina e concorda. Acredito que, caso confirmada essa punição, é uma perda técnica, porque o Vitória é uma equipe de qualidade. Para mim, como integrante da Liga do Nordeste, também é uma perda, porque ficaria fora da Copa do Nordeste do próximo ano, e isso é ruim”, completou.