Suzane von Richthofen pode voltar ao regime semiaberto. (Foto: Reprodução)

Em decisão publicada na quinta-feira (7) a juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais de Taubaté, acatou a tese da defesa de que a detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, não agiu de má-fé e nem cometeu falta grave ao fornecer endereço falso na saída temporária do Dia das Mães.

De acordo com a juíza, o endereço estava desatualizado no cadastro da administração prisional. Com isso, Suzane volta a ter direito ao regime semiaberto, que perdeu após ser flagrada com o namorado em outro endereço, na cidade de Angatuba, interior paulista.

O promotor criminal Luiz Marcelo Negrini, que acompanha o caso, entrou com recurso contra a decisão. Para ele, Suzane cometeu falta grave ao omitir o endereço onde se encontraria com o namorado e deve ser punida com a regressão para o regime fechado. O julgamento do recurso ainda não tem data.

A absolvição também contraria o parecer de sindicância aberta pela Secretaria da Administração Penitenciária, que havia imposto a Suzane a perda do benefício das saídas temporárias por seis meses.

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