Nesta quarta-feira (10), em São Paulo, de acordo com informações do jornal O Globo. A investigação sobre suposta ameaça, coação e cárcere privado denunciada pela ex-militante do PSC Patrícia Lelis, de 22 anos, contra o chefe de gabinete do deputado Marco Feliciano (PSC), Talma Bauer, sofreu uma reviravolta
Inicialmente enquadrada como vítima, a jovem passou a ser um dos investigados no inquérito em apuração no 3º Distrito Policial na capital paulista. Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro.
Luís Roberto Hellmeister, delegado responsável pelo caso, afirmou no início da noite desta quarta-feira ter material para provar que os crimes denunciados por Patrícia na última sexta-feira não ocorreram. Segundo ele, a polícia reuniu vídeos que comprovariam que Patrícia circulou pela cidade nos dias que antecederam a denúncia, na última sexta-feira, o que desqualificaria a acusação que ela fez contra o assessor de Feliciano de mantê-la em cárcere privado em São Paulo. Ela também teria se encontrado com Bauer num hotel, e imagens revelariam um clima cordial entre ambos.
Recentemente, Patrícia esteve na Procuradoria Especial da Mulher no Senado para fazer denúncias de abuso sexual contra o deputado. Ela também acusa o chefe de gabinete de ameaçá-la e obrigá-la a gravar um vídeo para inocentar o deputado da denúncia de tentativa de estupro.
O assessor de Feliciano segue sendo investigado. A polícia quer saber se ele pagou a jovem para que ela inocentasse Feliciano. Já em relação a Patrícia, o delegado vai apurar se ela pediu ou aceitou dinheiro em troca da gravação em favor do deputado e se cometeu o crime de calúnia pela denúncia de cárcere privado contra Bauer. O parlamentar nega as acusações.

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