A greve dos bancários completa 19 dias neste sábado (24) sem que os trabalhadores e o bancos tenham chegado a qualquer acordo.

Segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a greve fechou 13.385 agências. A paralisação fechou ainda 40 centros administrativos. Na próxima segunda-feira (26), os bancários têm reunião para definir os próximos passos da paralisação.

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Negociação
Segundo a Contraf, os bancos reapresentaram a proposta que já haviam feito na reunião no dia 13, que terminou sem acordo. Na no dia 9, os bancários já haviam recusado a outra proposta da Fenaban. A greve teve início no dia 6.

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.

Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.

A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.

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