O corpo do médico Luiz Carlos Correia Oliveira, 62 anos, continua passando por procedimentos no Instituto Médico Legal, em Salvador. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), estão sendo realizados exames para identificar a causa da morte.
Ainda não há previsão de quando ele deve ser liberado para a família. De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), divulgados através do Correio, a permanência do corpo no instituto faz parte do processo de investigação.
A polícia informou nesta terça-feira (25), que o corpo do médico Luiz Carlos Correio, 62 anos, que desapareceu no dia 2 de outubro, em Salvador, foi encontrado no dia 14 de outubro, na Via Parafuso, em Simões Filho, região metropolitana.
A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), que um exame de arcada dentária confirmou que o corpo é do médico. A identificação foi realizada através de comparação feita com os exames odontológicos cedidos pela família da vítima, na última semana.
Segundo a SSP, a vítima foi localizada em um matagal, perto da região onde o carro do médico foi encontrado três dias antes, também na Via Parafuso, trecho de Camaçari. O corpo estava em estado avançado de esqueletização – estado mais do que avançado de decomposição. A Secretaria da Segurança informou que o Departamento de Antropologia Forense ainda confecciona outros laudos que devem apontar a causa da morte.
Ainda de acordo com a SSP, o pedido para a remoção do corpo foi feito pela 22ª Delegacia (Simões Filho), no dia 14 de outubro, data em que chegou ao IML. Desde então, o corpo foi preparado para receber a perícia antropológica, iniciada na sexta-feira (21) e concluída na manhã desta terça (25). O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até agora, ninguém foi preso suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte do médico.
Carro carbonizado
O carro do médico Luís Carlos Correia Oliveira foi encontrado carbonizado também na na Via Parafuso, no dia 11 de outubro. Uma perícia comprovou que o veículo era o usado pelo médico no dia do desaparecimento.