O futuro prefeito de Simões Filho, Diógenes Tolentino (PMDB), condenou nesta quinta-feira (29) a exclusão do município no pacote de investimentos anunciados pelo governo do Estado com o objetivo de fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador e Região Metropolitana (RMS).
Conforme a administração estadual, cerca de R$ 950 milhões serão investidos na organização da Rede Integrada de Serviços de Saúde, recursos oriundos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Candeias, Camaçari, Dias D’Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé e Vera Cruz, todos pertencentes à RMS, serão contemplados com a construção, ampliação e reforma de unidades de saúde, conforme a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab).
“Por que, governador, Simões Filho ficar de fora? Os 140 mil habitantes também são baianos e necessitam de um atendimento mais digno”, questionou o futuro prefeito, ao afirmar que não medirá esforços, junto com toda a equipe da Secretaria Municipal de Saúde, para garantir aos munícipes serviços de saúde pública de qualidade.
Dinha assume a administração da 7ª maior economia do estado no próximo domingo (1º), no lugar do atual prefeito Eduardo Alencar (PSD), irmão do senador Otto Alencar (PSD), seus adversários políticos. “Chegou a hora do governador Rui Costa retribuir a confiança que lhe foi depositada pela maioria dos eleitores de Simões Filho”, criticou Dinha.
Entre os principais desafios a serem enfrentados pela nova gestão municipal está justamente combater a precariedade da infraestrutura das unidades de saúde e do atendimento à população.
Nas fotos, equipamentos sucateados e desativados atualmente no município.