Na manhã desta segunda-feira (16), um grupo formado por moradores de Simões Filho, município na Região Metropolitana de Salvador (RMS), realizaram uma manifestação em frente à delegacia da cidade, para pedir a liberação de um dos presos.

Dentre os manifestantes, estavam os familiares e amigos de Jhainan Raimundo França dos Santos, jovem de 21 anos que havia sido preso no sábado (14), após ser identificado como suspeito de atear fogo em dois ônibus, em Simões Filho.

Em entrevista ao portal Bahia no Ar, a mãe do Jhainan, Nelilma França, contou que o jovem estava trabalhando no momento em que os veículos foram atacados e foi preso na porta da casa onde mora com a avó.

“Meu filho é inocente, os policiais prenderam ele na casa da avó. Ele é trabalhador, meu filho não tem passagem e não tem ficha suja com a polícia. Ele estava trabalhando, o patrão dele veio a delegacia dar o depoimento sobre isso”, justificou.

Ainda de acordo com informações da mãe do jovem, ele foi confundido pelas testemunhas por causa da cor do fardamento usado pelo jovem no serviço.

“A cobradora e o motorista disseram reconhecer ele. Mas depois voltaram atrás e disseram ter agido no calor da emoção que estavam muito nervosos. E depois falou que não foi ele, ela confundiu pela cor da roupa. Meu filho estava com farda do trabalho”, esclareceu.

O advogado da família estava no fórum para solicitar a liberação de Jhainan Raimundo.

Prisão
Jhainan foi preso na manhã deste domingo (15), pois segundo a polícia ele é um dos suspeitos de colocar fogo em dois ônibus na cidade, no último sábado (14).

Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA Jhainan Raimundo França dos Santos foi reconhecido por três passageiros que testemunharam o crime.

Participaram da ação, policiais da 22ª Companhia Independente da Polícia Militar, da Companhia Independente de Policiamento Especializado / Polo e do Grupo Aéreo da PM (Graer).

Os ataques contra cinco ônibus ocorridos em um intervalo de 13h em Salvador e Simões Filho, na região metropolitana da capital baiana, foram uma “represália” de criminosos contra ações da polícia para combater o tráfico de drogas nas duas cidades, segundo informações da SSP-BA.

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