A Escola Ipitanga sofre com falta de insumos básicos para funcionamento normal. Revoltados com a situação que vem prejudicando a vida escolar dos filhos, os pais avisaram que vão se unir aos professores a fim de providências.
O Coordenador do sindicato da categoria, Valdir Silva, participou na manhã de hoje (11), de uma reunião de pais na Escola Municipal Ipitanga, no Centro de Lauro de Freitas, que tratou das dificuldades que a unidade de ensino vem enfrentando com a falta de insumos básicos o funcionamento normal das atividades.
“Nem vassoura pra varrer as salas tem. Falta toner para a impressora, papel ofício, material de limpeza, a gente tira do bolso atender as necessidades da escola”, disse.
Como toda escola, a de Ipitanga recebe uma verba do PDDE dos recursos das escolas, que o gestor tem acesso para suprir essas necessidades. Só que na Escola Ipitanga, a professora Arleania Valderez, que está responsável pela direção, não foi nomeada como deveria ser. Ela está assumindo a função e responsabilidade de diretora escolar, sem está legalmente investida do cargo, e pior, assim como suas colegas de trabalho, está tirando da despesa de casa, para cumprir as obrigações da Prefeitura.
Perplexos com a situação que vem prejudicando a vida escolar dos filhos, os pais avisaram que vão se unir aos professores a fim de providências. “Como é que pode uma situação dessa? A gente tem vizinhos que tem filhos em outras escolas do município que é o mesmo problema. A Prefeitura não pode dar as costas pros nossos filhos desse jeito. Não vamos aceitar isso!” reclamou um pai de aluno.
Valdir informou que o descaso do Executivo com a Escola Ipitanga, sobretudo na não nomeação para direção da escola da professora Arleania, é um desrespeito com a comunidade, e uma falta de compromisso com a educação pública de qualidade.
“Não podemos nos calar. Convocamos vocês pais, junto com os professores, para uma mobilização contra o caos que a prefeitura está promovendo nas escolas. Isso não pode continuar assim. Ou a gente vai pra luta, ou fica no prejuízo. A educação merece respeito e escola pública de qualidade não se faz desse jeito”, finalizou.