Um dos grupos de maior representatividade de sócios e conselheiros do Esporte Clube Bahia Revolução Tricolor, deu entrada com uma representação no Ministério Público do Estado e na Defensoria Pública, solicitando apuração de supostos problemas na área reservada à torcida visitante do Estádio Manoel Barradas, o Barradão.

De acordo com o advogado Marcelo Mendes, pertencente ao grupo, em entrevista ao jornal “A Tarde”, o documento é baseado em artigos do Estatuto do Torcedor e do Código de Defesa do Consumidor e reclama de cinco pontos:
1- A passagem que leva os torcedores visitantes ao seu lugar na arquibancada, chamado de ‘curral’;
2 – Uma escadaria como única forma de acesso ao setor visitante;
3 – Delimitações de assentos consideradas muito pequenas
4 – Um ponto cego ocasionado por placas de zinco colocadas para separar as torcidas;
5 –  O equipamento de som do estádio (sobre esse, torcedores registraram caixas de som viradas para o setor visitante reproduzindo cânticos da torcida rubro-negra, algo citado por Marcelo como “provocação acima da média da civilidade”)

“As principais questões são o problema da acessibilidade e o tratamento indigno que o torcedor visitante recebe nos jogos no Barradão. Não estamos pedindo interdição ou obras no estádio. Respeitamos o equipamento. Nosso pedido é por apuração, verificação de laudos de Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil… estamos fazendo nosso dever de cidadãos para não acontecer como no caso da lancha de Mar Grande, no qual a sociedade apontou receio e as autoridades não tomaram providência até acontecer a tragédia”, declarou o advogado em entrevista ao jornal A Tarde.

Depois de levar essa representação ao Ministério Público e à Defensoria Pública do Estado, a Revolução Tricolor planeja encaminhar o documento ao ouvidor de competições da Confederação Brasileira de Futebol.

 

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