Um ato público de policiais, parentes e amigos dos dois PM’s Manoel dos Reis Freitas Júnior e Luciano Fiuza de Santana, que passaram mal após se submeteram aos testes para ingressas no “Caveiras”, a tropa de elite da Polícia Militar da Bahia foi realizada na tarde desta quinta-feira(19).
Os manifestante iniciaram a caminhada da Praça Municipal ao Ministério Público (MP), para pedir uma rigorosa apuração do curso dos Caveiras. A intenção do manifesto é exigir a apuração das condições que as provas foram realizadas e que culminaram no óbito de dois soldados. Além dos que morreram, outros dois também passaram mal, porém um já teve alta médica e outro continua internado em estado grave.
Investigação
De acordo com o comandante geral da PM da Bahia, coronel Alfredo Braga de Castro, o caso está sendo investigado e salientou que nenhum problema semelhante com a realização do Teste de Habilidade Especifica (THE), para ingresso no Curso de Operações Policiais Especiais (Copes) tenha acontecido anteriormente.
O comandante destaca também que o referido curso tem referência internacional e que todos os participantes passaram por uma avaliação e seleção rigorosa no que diz respeito a aspectos médicos e físicos, para participar das provas.
As inscrições para passar pelo THE e consequentemente, participar do Copes, se o candidato for aprovado, acontece de forma voluntária e os inscritos são obrigados, conforme edital, a realizar uma série de exames e teste de esforço físico.
As apurações sobre as condições que foram realizadas as provas e as mortes dos soldados Luciano Fiuza de Santana, de 29 anos e Manoel dos Reis Freitas, de 34, já começaram e o resultado da investigação deve ser concluído em um mês.