Na tarde desta sexta-feira (25), à Associação Brasileira de Caminhoneiros divulgou um comunicado pedindo que a categoria retire as interdições nas rodovias. O comunicado foi divulgado após o presidente Michel Temer acionar as Forças Armadas para liberar as vias bloqueadas.
Segundo o ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, os militares atuarão de maneira “enérgica” para desobstruir as rodovias. A Abcam diz representar cerca de 650 mil caminhoneiros e não assinou, nesta quinta (24), a proposta de acordo apresentada pelo governo.
A greve dos caminhoneiros chegou ao 5º dia nesta sexta-feira. A categoria protesta contra o aumento no preço do óleo diesel.
Diante da paralisação, tem faltado gasolina nos postos, diversos produtos nos supermercados e querosene nos aeroportos, por exemplo.
A Petrobras já anunciou que não mudará a política de reajuste nos preços dos combustíveis, mas reduziu em 10% o diesel nas refinarias, por 15 dias. A proposta do governo para os caminhoneiros é manter a redução até o fim do ano e reajustar os preços com periodicidade mínima de 30 dias.
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota da Abcam:
Comunicado Oficial
Brasília, 25 de maio de 2018
Após o pronunciamento do presidente da República, Michel Temer, no início da tarde desta sexta-feira, 25, a Associação Brasileira dos Caminhoneiros – Abcam, preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos, vem publicamente pedir que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.
Já mostramos a nossa força ao Governo, que nos intitularam como minoria. Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições.
Vale lembrar que a Abcam continua sem assinar qualquer acordo com o Governo e mantém o pedido de retirada do PIS/Cofins sobre o óleo diesel.
A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria. Estamos desde outubro do ano passado na expectativa de sermos ouvidos pelo Governo. Emitimos novo alerta no dia 14 de maio, uma semana antes de iniciarmos os protestos.
É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.
Sendo assim, nos resta pedir a todos os companheiros que desobstruam as rodovias e respeitem o decreto presidencial.
JOSÉ DA FONSECA LOPES
Presidente da ABCAM
É o início do fim dos tempos amigos!a palavra de Deus diz:e ouvireis rumores e rumores de guerras,reino contra reino, nação contra nação… tudo isso é o princípio das dores.o presidente só quer melhorar a vida das classes mais altas,e com os verdadeiros promissor deste Brasil ele ataca e escravisa.devemos nos unir porque a força vem da união de todos!!