Atingida por um portão da escola municipal em que estudava, Estefany dos Santos, de oito anos, não quer mais voltar a estudar.
A menina, que sofreu uma fratura exposta em um das pernas, teve que esperar por oito dias no Hospital Geral até ser atendida. No entanto, a espera por atendimento médico no município Camaçari é "exclusividade de alguns", segundo o vereador Elinaldo Araújo (DEM).
O democrata acusou o ex-prefeito da cidade, Luiz Caetano (PT), de beneficiar o sobrinho de um primo através de uma dispensa de licitação, que aconteceu em 2012, ainda na gestão do petistas, mas só foi assinada em fevereiro de 2013, sob responsabilidade do atual gestor, Ademar Delgado.
De acordo com o democrata, o atraso na publicação do contrato serviu para “evitar suspeitas”. O tratamento de câncer, a que o parente de Caetano foi submetido, custou R$ 160 mil aos cofres públicos, e foi realizado no Núcleo de Oncologia da Bahia.
"Não temos nada contra o prefeito gastar esse dinheiro para resolver o problema de saúde de uma pessoa, mas essa regra precisa valer para todos. Que se faça o mesmo com todos os pacientes de câncer ou de qualquer enfermidade que estão à míngua nas filas esperando atendimento ou a regulação para Salvador", pediu o vereador.
Ainda segundo ele, existem, em Camaçari, dois tipos de tratamento.
“Existe aquele atendimento que os parentes do prefeito recebem, que é feito com base em dispensa de licitações para contratar ambulâncias, mas quando é a para a população, não tem isso”, acusou.
As informações são do Bahianoticias/Bahianoar