O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Reive Barros, disse que é favorável à expansão do mercado livre de energia como forma de baratear o fornecimento para os consumidores do país, inclusive para a energia eólica.
Barros destacou que o envolvimento do setor eólico não se restringe apenas à área tecnológica e ao fornecimento, mas está cada vez mais presente na questão social.
“Eu sou da Região Nordeste, portanto, vejo com bons olhos a oportunidade de ampliar as questões de geração de energias renováveis, principalmente, a energia eólica”, disse o dirigente da subsidiária do Ministério de Minas e Energia, ao participar do painel Desafios da Energia Eólica no Brasil, no Brazil Windpower 2018.
O encontro, no Centro de Convenções Sul-América, na região central do Rio, é organizado pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) e pelo Grupo CanalEnergia.
O presidente da EPE disse ainda que é preciso rever o planejamento do setor de energia do Brasil para evitar a necessidade de se inserir a bandeira vermelha nas tarifas. “Não imagino que, há dez anos, quando planejamos o sistema, planejado que todo o período seco fosse com bandeira vermelha.
Deve ter sido feito, evidentemente, com determinadas premissas. Essas premissas não se configuram atualmente, tanto que precisamos reavaliar as premissas”, apontou.