“Melhorou 200%”, assim definiu José Américo Vieira, de 52 anos, a situação do bairro onde mora e trabalha, o Phoc II, depois da implantação da Base Comunitária de Segurança no bairro.
Inaugurada no dia 16 de setembro, a Base Comunitária procura desenvolver melhor o serviço de segurança na área através do policiamento mais próximo, conhecendo a população. A área de atuação é nos bairros Phoc I, II e III, e Gleba C e E.
A mudança é o aumento do efetivo de policiais, que são qualificados para atuação em área comunitária. É uma forma diferenciada de fazer policiamento, com ações sociais, o que provoca maior aproximação entre a comunidade e a polícia.
A ideia das Bases Comunitárias de Segurança é atuar nos locais que estejam em vulnerabilidade social, para causar impacto e ajudar a tirar a juventude da criminalidade. “A polícia chegou a conclusão que só o trabalho repreensivo não diminuía a criminalidade. Precisava criar uma alternativa para tentar modificar a realidade do local e se aproximar da população”, afirmou o Capitão Albert Nogueira, comandante da Base.
A autônoma, Carmosina Cerqueira, de 55 anos, moradora do Phoc III, disse que se sente mais segura com a polícia no bairro durante todo o dia. Contou ainda que já teve a casa assaltada “acho que agora não vão mais invadir minha casa”, finalizou comemorando.
A presença da base faz com que a comunidade se aproxime e entenda a missão da polícia, o que também é papel da sociedade. Para exercer serviço de segurança as pessoas podem, por exemplo, fazer denúncias.