Nesta quarta-feira (31), o governo do Estado da Bahia contratou, por meio de licitação, o consórcio Concremat-Setec para prestar consultoria nas obras de construção do metrô. O contrato tem valor de mais de R$ 30 milhões segundo informações publicadas no Diário Oficial.

Em 2011, o Tribunal de Contas da União (TCU) levantou suspeita sobre um contrato celebrado entre o Ministério da Integração Nacional – à época comandando por Geddel Vieira Lima (PMDB) – e a Concremat – que faz parte do consórcio contratado hoje pelo governo baiano. Segundo a denúncia, a suspeita é que o governo tenha pago R$ 27,5 milhões a funcionários "fantasmas" para a transposição do Rio São Francisco.

Em sua defesa, a Concremat negou qualquer irregularidade na execução do contrato e afirmou que "o serviço em questão foi plena e satisfatoriamente executado dentro dos parâmetros estabelecidos no contrato".

Segundo a publicação do Diário Oficial, o prazo de execução da obra é de 36 meses e a consultoria diz respeito à implantação do sistema de transporte metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, na região metropolitana.Ao jornal Bahia Notícias, a secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) disse atender, com a contratação, recomendação feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). "O objetivo é certificar a instalação das obras do metrô e assessorar o Estado nas liberações dos aportes para a concessionária", afirmou, em nota, o órgão.