Diretores de pelo menos 275 escolas estaduais terão que deixar a gestão das unidades de ensino em decorrência da implantação da Lei n° 14032 de 18 de dezembro de 2018, que determina que os servidores que ocuparem a gestão de escolas estaduais devem ter dedicação exclusiva, ou seja, não podem ter outro vínculo empregatício além daquele registrado com o governo do estado.

De acordo com informações do portal Bahia Notícias, mesmo com protestos dos profissionais da educação o governador Rui Costa (PT) insistiu na medida e reafirmou a importância dela nesta sexta-feira (11). “Eu implementei mudanças como valorização do diretor e vice-diretor, aumentamos gratificações para poder fortalecer o envolvimento dos diretores e vices, ao mesmo tempo que eu aumentei a gratificação, eu estou exigindo um maior envolvimento”, disse Rui sob o argumento de que para aumentar a qualidade da educação os gestores devem estar presentes nas unidades de ensino em tempo integral, uma vez que são os responsáveis por tudo que acontece e pelo bom funcionamento nas escolas.

“Não posso aceitar que alguém que seja diretor em Barra do Choça tenha vínculo de emprego da cidade de Brumado”, exemplificou o petista que assegurou ainda que os profissionais que exercerem outras funções na educação estadual poderão manter outros vínculos. “Aqueles que quiserem ter outras atividades podem exercer, mas não ocupando o cargo de diretor. Ninguém está proibido de ter outra atividade profissional, poderá exercer outra atividade, mas não mais como diretor”, completou.

SERIN E APLB DIVULGAM INFORMAÇÕES DESENCONTRADAS

Uma reunião entre a Secretária de Relações Institucionais do Estado da Bahia (Serin), Cibele Carvalho, e a APLB-Sindicato foi realizada na manhã desta sexta-feira (11), mas as partes não entraram em acordo. Em nota a APLB afirmou que após o encontrou teria ficado estabelecido que os diretores de escolas que comprovarem compatibilidade de horário permaneceriam nos cargos.

Ainda conforme o sindicato dos servidores da educação estadual uma lista seria apresentada ao governo do Estado, até a próxima quarta-feira (16), para que casos fossem analisados e aqueles que comprovassem a compatibilidade de horário permaneceriam na gestão das escolas. No entanto essa informação não foi confirmada pela Serin.

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