Uma mulher de 22 anos, moradora de Feira de Santana, Bahia, que prefere não se identificar, entrou em contato com a equipe do Bahia no Ar, contando que está sendo perseguida e ameaçada pelo seu ex-companheiro. A vítima, que está em apuros, pede ajuda para que o caso seja resolvido.
“Eu estou pedindo socorro, porque eu não quero ser mais uma mulher entre as várias mulheres que estão morrendo nesse país. Eu estou pedindo socorro, estou recorrendo a quem puder me ajudar por que eu não aguento mais”, contou.
Ela relatou que tem uma filha de dois anos, fruto de um relacionamento tumultuado que durou cinco anos. Como muitas histórias, o agressor no início do relacionamento demostrava ser uma pessoa tranquila, mas com o tempo mostrou-se ser violento. Ainda segundo a vítima, em cinco anos foram várias idas e vindas e que muitas vezes o relacionamento chegou ao fim por conta de ciúmes do agressor.
“Eu estou presa dentro de minha casa, eu tenho uma vida lá fora, eu trabalho e ele me persegue o tempo todo (…) vai no meu trabalho e diz que vai me matar (…)eu preciso de socorro, preciso de alguém para me ajudar”, contou.
Três queixas, segundo ela, foram registradas, mas nada se resolveu. Desta vez ela pediu uma medida protetiva, para tentar mante-lo afastado, para que ela possa se sentir segura e realizar atividades normais, como trabalhar.
“Uma pessoa sem paz, ameaçada, não tem vida”, disse ressaltando que ela já foi agredida de todas as formas, tanto física, quanto sexual e psicologicamente.
“Passa muitas propagandas para gente denunciar, mas não é uma garantia de nada”, contou, relatando também que no ultimo final de semana, ela chamou a viatura, mas quando a equipe chegou, o acusado já tinha ido embora.
“Se fosse para me matar, ele ia fazer. Eu temo por minha vida, eu sou uma pessoa que tenho que trabalhar, pois é de lá que eu tiro meu ganha pão. Se eu não trabalhar como que eu vou dar comida a minha filha?, disse”.
A equipe do Bahia no Ar entrou em contato com o Centro de Referência Maria Quitéria, que é vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Social de Feira de Santana e acolhe mulheres que estão em situação de violência doméstica familiar tipificada na Lei Maria da Penha, para relatar o ocorrido.
O Centro informou que dispõe de uma equipe multidisciplinar e oferece atendimento individualizado, que está pronto para atender a todas as mulheres em situação de violência.
Mas como a “vítima” já citou: Denunciar não quer dizer que está segura, somente Deus mesmo pode fazer isso. Por que o cuidado do homem – Lei- não está 24h contigo e mesmo com a medida protetiva, esses agressores se aproximam. E, o que se ver comumente é a apuração do crime já ocorrido, e olhe lá ainda. O que tenho a dizer a vc que está passando por isso: Fé em Deus, busque nEle sua liberdade; Ele sim, é nosso guardador fiel e justo.