Na última sexta-feira (12), o Vitória anunciou o afastamento de nove atletas: os zagueiros Gabriel Silva e Thales; os laterais Jeferson, Juninho, Benítez e Arroyo; o volante Wesley Dias; e os atacantes Cléber Maurício Cordeiro e Eirck – destes, apenas Arroyo antecipou a rescisão do seu contrato e já deixou o clube. Inicialmente, o clube havia divulgado que jogadores treinariam em separado, em horários opostos ao do grupo que segue em preparação para a estreia na Série B. Porém, o clube precisou voltar atrás.

O que motivou o Rubro-negro a desistir do afastamento dos treinamentos foi uma iniciativa do Sindicato dos Atletas Profissionais da Bahia (SINDAP-BA). A entidade, presidida pelo ex-jogador Osni Lopes, entrou em contato e solicitou que o clube desistisse do afastamento.

O SINDAP-BA alegou que a medida adotada pelo Leão caracterizava assédio moral e o caminho seria acionar o clube na Justiça. “Foi uma iniciativa do Sindicato. Os atletas não podem treinar em horário diferente, está na CLT e na jurisprudência. Nosso objetivo é a defesa dos nossos sindicalizados, sempre”,  o assessor jurídico do Sindicato, Ronaldo Passos, goleiro campeão brasileiro pelo Bahia em 1988.

Desta forma os atletas seguem treinando com o elenco, enquanto aguardam um acordo para deixar o clube ou o encerramento dos seus vínculos.

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