“A inclusão rompendo fronteiras”. Essa frase pode ser usada para definir com alegria a conquista mais recente da modelo brasileira Georgia Furlan Traebert, de 15 anos. A adolescente foi capa na edição do mês de julho de uma revista na Austrália. Georgia, que tem síndrome de Down, também já foi finalista de um concurso de influenciadores digitais na Europa. Com informações do portal G1.

A modelo, que já tem mais de 131 mil seguidores, foi capa da recém-lançada revista “Katwalk Kids Fashion Magazine”, responsável em promover a inclusão e a diversidade na indústria da moda infantil.

O convite chegou após a revista australiana tomar conhecimento da história de menina, e assim, acreditarem que ela poderia ser inspiradora e ajudar muitas outras pessoas à entenderem que elas podem fazer o que quiserem, independentemente de suas limitações, contou Rubia, mãe da menina, em entrevista ao portal G1.

Como tudo começou

Rubia, relatou ao G1 que tudo começou de forma bem inesperada, após a publicação, em 2012, de uma foto nas redes sociais. Aos poucos, as postagens com mensagens motivacionais foram atraindo seguidores mesmo fora do país, com perfis bem variados.

Foto: Reprodução ( Ander Machado/ Arquivo pessoal)

Em 2015, Georgia participou de um desfile e foi contratada por cinco agências de modelos. A adolescente já deu entrevistas para os tabloides britânicos “The Sun” e “Daily Mail”.

Em maio deste ano, Georgia foi finalista do prêmio Global Social Awards, que reuniu influencers de todo o mundo em Praga, na República Tcheca. Na categoria “Rising Star” em que ela concorreu, ela era a única brasileira.

Superação

A descoberta da síndrome de Down foi após o parto. Rubia lembrou que na hora do parto, que foi à noite, a equipe não mencionou a suspeita. Apenas no dia seguinte, a pediatra falou que a Georgia tinha algumas características que poderiam indicar a Síndrome de Down e que precisaria passar por um exame chamado cariótipo (procedimento que promove a identificação e análise dos cromossomos e suas regiões).

Após a realização dos exames, foi detectado também que Georgia tinha uma cardiopatia e precisaria passar por uma cirurgia. Aos cinco meses, ela foi operada e depois disso “tudo fluiu”, segundo a mãe.

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