A responsabilidade na decisão sobre a regulamentação do plantio e uso medicinal da maconha (cannabis) foi atribuída à população pelo diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), William Dib. Segundo ele, “a sociedade deve decidir quem tem razão [na disputa]”.
Em direção oposta ao que afirma o ministro da Cidadania, Osmar Terra, Dib destacou que a Anvisa discute apenas o medicamento, e não a legalização das drogas.
“O papel da Anvisa não é causar polêmica, nem com o ministro, muito menos com o governo. Eu tenho certeza de que nós estamos cumprindo nosso papel. Se ele tem essas opiniões, acho que ele tem que externar e a sociedade deve decidir quem tem razão”, analisou o diretor-presidente da Anvisa.
Na semana passada, em entrevista ao site “Jota”, Osmar Terra mencionou a possibilidade de fechar a Anvisa caso as regras sejam aprovadas.
Maconha nunca matou ninguém, cigarro dá câncer, e compra quem tem vontade.
O câncer é provocado pela fumaça proveniente da combustão e no uso medicinal da maconha não existe comprovação terapêutica agregando a recreatividade de puxar fumo. Excessos com agentes nocivos causam mortes, e a maconha não é exceção, só não aparece nas estatísticas por omissão dos pacientes por ser um hábito regionalmente proibido. Se liberado para o recreativo, irá constar nas estatísticas as mortes atribuídas como qualquer outro agente nocivo agindo através da Fumaça de combustão.