Após a Embasa suspender o abastecimento de água de todo o complexo esportivo do Manoel Barradas, onde fica o estádio Barradão, no bairro de Canabrava, em Salvador, o presidente do Vitória, Paulo Carneiro, alegou que as dívidas do clube com a empresa, o que gerou o corte, são todas anteriores à sua gestão.

“Quero dizer a vocês que uma das primeiras providencias que estamos tomando aqui era fazer um entroncamento porque temos um poço artesiano com vazão suficiente para atender. Hoje nós temos 400 mil litros de água de reserva. Portanto, não precisamos da água da Embasa. No momento certo procuraremos a Embasa para negociar o consumo de água antes da nossa chegada, que chegou a 80 mil por mês”, afirmou o mandatário.

Apesar da declaração do dirigente, não há nenhuma conta em aberto antes de abril, quando ele assumiu o Leão. A primeira dívida é de junho deste ano, cujo valor é o maior, de R$ 63.580,39. As quantias a pagar em julho (R$ 12.704,88) e neste mês (R$ 10.210,71) também não foram depositadas. Os documentos foram obtidos pelo Metro1.

Paulo Carneiro, que chegou a dizer que a Embasa não iria entrar mais no Barradão, afirmou que o clube possui um poço artesiano com reserva de 400 mil litros de água e que, portanto, o rubro-negro não precisa da companhia.

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