Nesta quinta-feira (22) o candidato da oposição na Argentina, Alberto Fernández, assegurou que “não há possibilidade nenhuma” de o país dar default (calote na dívida pública) se ele for eleito. Macri obteve nas eleições primárias, realizada em 11 de agosto, uma grande vantagem sobre o atual presidente americano Mauricio Macri. As informações são da Reuters.
Fernández ainda acrescentou que o país deverá sentar-se para negociar com os credores para cumprir as obrigações que contraiu.
“Ninguém pode querer o default como saída”, pontuou Fernández durante participação em um seminário em Buenos Aires.
No final de semana, Fernández havia dito em entrevista que o país nas atuais condições não pode pagar a sua dívida e que está disposto a participar de uma renegociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Em 2018, a Argentina fechou um acordo stand-by com o FMI de US$ 57 bilhões, no qual o país se comprometeu a um forte ajuste fiscal, que, segundo Fernández, foi um acordo muito “nocivo”. Segundo Fernández, sem o acordo, o país teria cessado pagamentos.
“Temos que entender que estamos praticamente em condições de default, e por isso os bônus argentinos valem o que valem, porque o mundo vê que não é possível pagar. É necessário agir com sensatez, e sensatez é que a Argentina deve cumprir as suas obrigações”, concluiu Alberto Fernández.
Argentina, com essa nova possibilidade da esquerda voltar, já temos indícios de mais uma VENEZUELA ao sul do país. Preocupante, teremos que agir com rigor nas nossas fronteiras.