Nesta quinta-feira (22) o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres se declarou profundamente preocupado com os constantes incêndios florestais na floresta amazônica. António reforçou o alerta de que não podem mais arcar com os danos para uma das maiores fontes de oxigênio e biodiversidade.

O Brasil e países vizinhos têm sofrido bastante neste mês de agosto com o aumento das queimadas. A pluma dos incêndios foi vista em imagens de satélite, tanto aqueles usados pelo Inpe quanto os da Nasa.

Pelo menos, uma área de aproximadamente 500 mil hectares já foi consumida pelo fogo na Bolívia, o que já representa o maior incêndio de sua história recente. A nuvem de fumaça que sai de Roboré, município do departamento de Santa Cruz, chegou, inclusive, a cidades brasileiras que ficam perto da fronteira boliviana.

No Brasil, segundo dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), o número de queimadas aumentou cerca de 82% em relação ao mesmo período do ano passado – de janeiro a 18 de agosto.

Em 2019, já foram contabilizados 71.497 focos, sendo que 13.641 ocorreram no Mato Grosso, 19% do total do país.

No total, a Amazônia concentra 52,2% dos focos de queimadas de 2019, segundo os dados do Programa Queimadas. As informações são do G1.

São Paulo

Na segunda-feira (19), por volta das 15h, o céu em São Paulo ficou encoberto por nuvens e o “dia virou noite”. O fenômeno estava relacionado à chegada de uma frente fria e também de partículas oriundas da fumaça produzida em incêndios florestais.

Análises técnicas feitas por duas universidades mostraram que a água da chuva de cor escura, que caiu naquela noite, contém partículas provenientes de queimadas.

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