Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) e veiculados pela Agência Brasil, as expensas dos brasileiros, em relação à viagens ao exterior, aumentaram no mês passado. Em julho, os gastos totalizaram cerca de US$ 1,898 bilhão, com crescimento de 9,64% em relação ao mesmo mês de 2018 (US$ 1, 731 bilhões). De acordo com o BC, esse é o maior resultado para o mês desde julho de 2014 (US$ 2,408 bilhões).

Para o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, o dólar mais barato contribuiu e estimulou as viagens internacionais nos últimos meses. Fernando lembrou que a taxa de câmbio média estava em R$ 4, em maio, e caiu para R$ 3,86 em junho e para R$ 3,75 em julho. Para agosto, a previsão é que o aumento de gastos “pode se reverter”.

“Aparentemente o aumento do câmbio em agosto, vai reduzir as despesas com viagens”, ponderou Rocha.

Informações preliminares, disponibilizadas até o dia 22 deste mês, revelam que as despesas já chegaram a US$ 992 milhões, enquanto que as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 314 milhões.

As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 598 milhões no mês passado e a US$ 3,674 bilhões em sete meses, com crescimento de 43,41% e de 0,46%, respectivamente, na comparação com os mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens, formadas pelas despesas e as receitas, fechou julho negativa em US$ 1,3 bilhão e nos sete meses do ano com déficit de US$ 7,030 bilhões.

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