Em agosto de 2019, o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 30.901 focos de incêndio no bioma Amazônia, o maior desde 2010, quando foram observados 45.018 focos. O número é quase três vezes maior do que o captado pelos satélites do Inpe no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 10.421 focos.

Entre janeiro e agosto deste ano, o Inpe registrou 46.825 focos de incêndio no bioma Amazônia, mais que o dobro dos focos 22.165 catalogados pelo instituto no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo G1 e confirmados pelo O Globo.

O maior número de focos de incêndio registrado pela série histórica do Inpe — desde 1998 — para o mês de agosto foi no ano de 2005, quando foram identificados 63.764.

Os dados mostram uma situação preocupante: a tendência é que em setembro os focos aumentem. Nos últimos 15 anos, o número de queimadas em setembro foi maior que em agosto, exceto em 2010, quando os satélites do Inpe apontaram 45.018 em agosto e 43.933 em setembro. No ano passado, por exemplo, as queimadas em setembro mais que dobraram em relação a agosto: foram 24.803 e 10.421, respectivamente.

 

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