A autoproclamada presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, anunciou nesta quarta-feira, 13, que, além de convocar eleições, o outro objetivo de seu governo será a revogação da decisão constitucional que permitiu a Evo Morales disputar o quarto mandato.
De acordo com a Agência Brasil, Jeanine disse que será garantido um processo eleitoral limpo e transparente, no qual “todos os cidadãos que atendem aos requisitos constitucionais” possam participar. “Este mandato presidencial estritamente provisório terá dois objetivos fundamentais: a revogação da sentença inconstitucional 0084/2017, de 28 de novembro de 2017, e a convocação de eleições gerais, no menor tempo possível, conforme estabelecido pela Constituição”, afirmou Janine, em entrevista à imprensa.
A presidente interina pediu a todos os funcionários do estado que retornem imediatamente às suas funções, para que o país comece a voltar à normalidade. Ela afirmou que assumiu a Presidência da Bolívia após consultar o Tribunal Constitucional Plurinacional e depois que as Forças Armadas e a Polícia concordaram com o procedimento.
Jeanine disse que seu mandato é totalmente legal. “Assumo os símbolos presidenciais como a expressão máxima da unidade dos bolivianos, com a única vontade de regenerar democraticamente o país”, afirmou.