Na quarta-feira (20), dia em alusão à Consciência Negra, o professor universitário Juarez Xavier, docente do curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), foi agredido com um canivete após ser vítima de uma ofensa racista em Bauru, no interior de São Paulo.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), o docente teve ferimentos superficiais e após passar por atendimento médico foi liberado.

O agressor foi detido e pode ser indiciado por injúria racial e lesão corporal.

De acordo com o tenente da PM José Eduardo Trevisan, comandante do policiamento da área onde o crime ocorreu, Xavier estava caminhando na Avenida Nações Unidas quando um homem passou e chamou o professor de “macaco”. Ele reagiu à ofensa, quando foi derrubado no chão e agredido com um canivete. “Ele teve duas perfurações, uma no ombro e outra no tórax”, revelou o tenente ao jornal O Estadão.

No entanto, não é a primeira vez que Juarez Xavier é vítima de racismo. Em 2015, o educador já havia sido ofendido dentro da própria universidade, com pichações que o chamavam de “macaco” e insultavam também alunas negras.

A própria vítima relatou o caso utilizando as redes sociais. No Facebook ele escreveu: “Fui chamado de macaco. Reagi, fui esfaqueado! Mas antes, ele sentiu a fúria negra! Laroye!”

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