Segundo o Ministério da Educação (MEC) a falha em aproximadamente 6 mil gabaritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 não teve “influência significativa” na nota dos quase 3,9 milhões de candidatos. Em uma nota técnica, enviada à Justiça,  o órgão destaca que foram utilizadas questões no exame que não haviam sido pré-testadas, o que pode prejudicar a margem de erro da prova.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) – órgão responsável pelo exame (na tentativa de combater a ideia de que a alteração das correções não interferiu na nota dos demais, em razão da Teoria da Resposta ao Item (TRI) – modelagem estatística usada no Enem), disse que a calibragem é realizada com amostragem de 100 mil participantes, número superior ao de provas com erros.

“Não houve descaracterização da amostra, os parâmetros dos itens não sofreram influência significativa em sua calibração e as proficiências dos participantes continuam sendo estimadas com a mesma precisão”, enaltece a nota.

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