A declaração do presidente do Vitória, Paulo Carneiro, após o empate do Rubro-Negro com a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano, não passou despercebida pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA). Na ocasião, em áudio vazado no whatsApp, o dirigente reclamou da atuação do árbitro da partida, Emerson Ricardo Andrade, e em seguida ameaçou os profissionais de arbitragem do estado.
Segundo o site dos Galáticos, o mandatário rubro-negro foi denunciado nos artigos 243-A, por atuar de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado da partida; 243-B, por constranger alguém, mediante violência, grave ameaça ou por qualquer outro meio; 243-C, por ameaçar alguém, por palavra, escrito, gestos ou por qualquer outro meio, a causar-lhe mal injusto ou grave; e 243-F, por ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto.
“Como eu não disputo Campeonato Baiano há muito tempo, estou vendo que as arbitragens da Bahia estão em um nível muito baixo. Hoje, esse árbitro boçal que apitou aqui marcou um pênalti, no final do jogo, absolutamente inexistente. É só olhar o lance na TV. Kanu nem é tocado. E ele deixa de marcar um pênalti a nosso favor, em um chute do Edson, que bate na mão do goleiro (na verdade, zagueiro). Fora a mão do goleiro, que ele tinha que ter expulsado”, disse.
Com a denúncia feita, a presidência do TJD-BA sorteará um relator e em seguida será marcada a audiência. Se punido, Paulo Carneiro pode pegar até 180 dias de suspensão e pagar multa de até R$ 100 mil.