Nesta terça-feira (11) a Organização Mundial da Saúde (OMS) batizou como ‘COVID-19’ a doença respiratória provocada pela infecção do novo coronavírus. A nomenclatura tem como base diretrizes internacionais que pedem para não se fazer referência a uma localização geográfica, um animal, um indivíduo ou grupo de pessoas.

As regras internacionais também solicitam que o nome seja pronunciável e que estabeleçam alguma relação com a doença.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, é importante a escolha da nomenclatura “para impedir o uso de outros nomes que podem ser imprecisos ou estigmatizantes”.

Sobre o COVID-19

Na China, país em que a doença teve origem, já são mais de mil mortes provocadas pela infecção. Os casos confirmados passam de 43 mil.

No brasil, nenhum caso foi confirmado e sete seguem sob suspeita. O Ministério da Saúde disse ontem (10) que desde o começo dos alertas, o país já descartou cerca de 32 casos suspeitos da doença.

Ainda na segunda-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reafirmou que o mais provável é que a circulação do vírus ocorra no Brasil. Ele avalia que a China atualmente mantém uma forte contenção da circulação das pessoas nas áreas mais afetadas pela epidemia, mas que talvez essa não seja uma estratégia “viável” a longo prazo.

“É possível que vá chegar no Brasil. E é provável”, alertou Mandetta.

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