Nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os primeiros números de 2020, referentes ao mercado de trabalho no Brasil. Conforme dados da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), a taxa de desemprego no país ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, atingindo 11,9 milhões de pessoas.
Em comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2019 (que apresentou taxa de 12%), houve uma queda de 0,8 ponto percentual. Em relação ao trimestre encerrado em outubro, o recuo foi de 0,4 ponto percentual. Já na comparação com o trimestre encerrado em dezembro (quando a taxa foi de 11%), houve alta de 0,2 ponto percentual – o primeiro avanço desde o trimestre encerrado em março do ano passado. No entanto, o IBGE só considera comparáveis os resultados de um mesmo trimestre e de 3 meses de intervalo.
O levantamento mostra ainda que tanto na comparação com o trimestre anterior, terminado em outubro, quanto com o mesmo trimestre do ano passado, houve queda da população desocupada: eram 12,625 milhões em janeiro e 12,367 milhões em outubro. Atualmente, o número de desempregados foi estimado em 11,913 milhões. No 4º trimestre do ano passado, o número de desempregados foi de 11,6 milhões.
Presentemente, o Brasil tem 2 milhões a menos de desempregados do que tinha em abril de 2017, período que foi registrado o maior nível de desocupação da história (13,6%). Porém, ainda são 5,6 milhões de desocupados a mais do que em janeiro de 2014, quando foi registrada a menor taxa de desocupação (6,4%).
No que diz respeito a taxa de informalidade, o estudo apontou que houve recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro, representando um total de 38,3 milhões de trabalhadores informais; há 1 ano atrás a taxa era menor (41%).
Os empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 1,5% em relação ao trimestre móvel anterior e chegou a 33,7 milhões. Já contra o mesmo trimestre do ano anterior o avanço foi de 2,6% (mais 845 mil pessoas). Os empregados sem carteira assinada ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre móvel anterior (11,7 milhões de pessoas). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, cresceu 3,7% (mais 419 mil pessoas).
O número de trabalhadores por conta própria chegou também ficou estável (24,6 milhões) em relação ao trimestre encerrado em outubro. Já em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 3,1% (mais 745 mil pessoas).
Por fim, o IBGE destacou que o rendimento médio real habitual do brasileiro se manteve estagnado no trimestre encerrado em janeiro, em ambas bases de comparação, ficando em aproximadamente R$ 2.361.