O youtuber e soldado da Polícia Militar (PM) Gabriel Monteiro teve o porte de arma cancelado pela PM-RJ. Existe uma uma sindicância aberta contra ele, na Corregedoria da corporação, por suspeita de transgressão disciplinar de natureza grave.

Conforme consta na sindicância, Gabriel Monteiro teria tratado o coronel reformado da PM, Ibis Pereira, de forma um tanto desrespeitosa, em duas ocasiões no final de 2019.

Nesta quinta-feira (5) a notícia levou o nome do youtuber aos temas mais comentados no Twitter, assim como a campanha #somostodosgabrielmonteiro, apoiada em suma por bolsonaristas e pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Ainda nesta quinta-feira, Gabriel usou o canal dele no YouTube para afirmar que está sofrendo ameaças. Assista:

Sobre Gabriel

O youtuber ficou bastante conhecido após um episódio, no ano passado, em que deu um soco em um jovem durante o velório da menina Ágatha Félix, assassinada pela Polícia do Rio de Janeiro.

Em outubro de 2018, Gabriel também atirou contra um motorista por aplicativo em São Gonçalo (RJ). Fora de serviço, ele se aproximou do carro de Wallacy, que saiu do veículo, e recebeu tiros. À época, segundo informações do jornalista Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo, o motorista não tinha arma alguma e segurava apenas um grampeador, apreendido pela polícia. Ele é do MBL e já postou foto com Kim Kataguiri e Arthur Mamãe Falei.

Segundo Gabriel, ele  foi vítima de tentativa de assalto.

“Ele saiu do veículo gritando ‘perdeu’ com uma arma em punhos, metendo a mão na cintura, com a arma em punhos. Com isso, houve uma defesa minha, que eu vim para trás e fui e efetuei o disparo, gritando polícia. Nesse momento, ele coloca a mão na barriga, deixa a arma cair, eu olho a materialidade, recolho, e vou atrás dele para exaurar (sic) a voz de prisão”, contou o policial durante entrevista concedida ao programa Cidade Alerta, da Record.

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