De acordo com o governo federal, a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) já ocasionou em, aproximadamente, 150 mil pedidos de seguro-desemprego a mais do que foi registrado no mesmo período do ano passado.

Esses são os primeiros dados oficiais dos efeitos da pandemia sobre o mercado de trabalho brasileiro, divulgados pelo governo, desde o dia 11 de março – data que a Organização Mundial da Saúde (OMS) anúnciou a chegada do vírus no país.

Em 2019, os dados do governo mostram que cerca de 866.735 trabalhadores deram entrada no pedido do seguro-desemprego.

No Brasil, as informações sobre criação ou fechamento de vagas de trabalho são divulgadas pelo governo com base do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No entanto, o governo suspendeu a divulgação desses números afirmando que as empresas, afetadas pelas medidas de restrição impostas pelo combate à pandemia, deixaram de enviar os dados.

“As empresas não estão conseguindo, muitas delas não estão operando e os escritórios de contabilidade, muitos deles também não estão operando, não estão funcionando. Então fica difícil para que a totalidade das empresas consiga aportar as informações corretas no E-Social para que a gente tenha a base o mais fidedigna possível”, pontuou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, .

“Neste momento a melhor forma de fazer isso é indicando os dados realmente do seguro-desemprego, que são dados concretos, é a realidade acontecendo no país”, acrescentou.

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