De acordo com o governador Andrew Cuomo, três crianças morreram em Nova York em decorrência de uma síndrome inflamatória rara que acredita-se estar ligada ao novo coronavírus (Covid-19). No entanto, Cuomo não deu maiores detalhes das idades ou das circunstâncias dos óbitos.

Ao longo da entrevista, Cuomo apenas assegurou estar cada vez mais preocupado com o fato de a síndrome representar um risco emergente, sobretudo, para as crianças, que antes eram consideradas, em grande parte, imunes aos casos graves da Covid-19.

O governador também frisou que as autoridades estaduais de saúde estão analisando, aproximadamente, 73 casos em que crianças expostas ao novo coronavírus também apresentaram sintomas da síndrome, que segundo ele, incluem: inflamação dos vasos sanguíneos, e por sua vez, podem causar problemas cardíacos.

Ainda de acordo com Cuomo, as crianças testaram postivo à Covid-19 ou os anticorpos contra ela, “mas esses não foram os sintomas que mostraram quando deram entrada no sistema hospitalar”.

Definindo a situação como um desdobramento “verdadeiramente perturbador”, Cuomo afirmou  que pessoas estavam tratando a Covid-19 com a impressão de que os jovens não corriam risco de sofrer o agravamento da doença.

“Não temos mais tanta certeza disso”, alertou. “É muito possível que isso aconteça há várias semanas e não tenha sido diagnosticado como relacionado à Covid”, acrescentou.

Por fim, Cuomo também falou que o departamento de saúde de Nova York fez uma parceria com o New York Genome Center e a Rockefeller University com o intuito de verificar se há uma base genética para a síndrome, cujos casos foram relatados pela primeira vez no Reino Unido, na Itália, bem como na Espanha.

Nos Estados Unidos (EUA), Nova York é considerada o epicentro da pandemia do novo coronavírus, respondendo por mais de um terço dao 77.313 falecimentos norte-americanos pela Covid-19, conforme contagem da Reuters.

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