A Argentina determinou a prorrogação do isolamento social, preventivo e obrigatório até o dia 24 de maio. Autoridades locais, no entanto, têm autonomia para definir quais atividades e serviços podem voltar a funcionar, sob algumas condições. As regras são distintas para cidades com mais de 500 mil habitantes e para a região metropolitana de Buenos Aires.
O governo argentino decretou quarentena total e obrigatória no dia 20 de março. Até o momento, o país tem 6.034 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus e 305 mortes. O presidente Alberto Fernández afirmou que, caso o número de contágios continue aumentando, poderá voltar a endurecer as medidas de restrição.
Autoridades locais ficam obrigadas a enviar relatórios de monitoramento epidemiológico ao Ministério da Saúde a cada 15 dias e, caso haja situação alarmante, devem comunicá-la imediatamente.
Para os departamentos (equivalentes aos estados brasileiros) com até 500 mil habitantes, o governador poderá autorizar novas atividades com a aprovação prévia das autoridades sanitárias. Para a retomada das atividades, é necessário que o tempo de duplicação de casos de covid-19 não seja inferior a 15 dias; que o sistema de saúde tenha capacidade suficiente para dar respostas a uma potencial demanda; que as autoridades sanitárias avaliem positivamente os riscos sociais e sanitários em relação à densidade populacional; que o percentual de pessoas dispensadas do isolamento não ultrapasse os 75% da população do estado e que não haja transmissão local ou comunitária no estado.