A derrota para o Santos provocou um grande estrago no Bahia. Além de abalar o moral dos jogadores, que saíram de campo visivelmente abatidos, o revés por 3 a 0, nesta quinta-feira, no Pacaembu, fez com que o Tricolor terminasse a rodada dentro da zona do rebaixamento, já que o Fluminense venceu o Náutico, no Maracanã.
Cristóvão Borges até que tentou mudar o panorama da equipe, trocando duas peças no setor ofensivo: Wallyson ganhou a vaga de Wiliam Barbio, enquanto Obina mandou Fernandão para o banco. Não deu certo. Com a derrota para o Peixe, o Bahia chega a sete partidas consecutivas sem vencer, além de não marcar gols há três rodadas.
De acordo com o treinador tricolor, as mudanças na equipe foram para tentar encontrar o equilíbrio, coisa que não aconteceu.
– Esse é o objetivo. Estou procurando isso, para que a equipe tenha estabilidade, e tenha um nível consistente. No primeiro tempo, eu gostei do que vi e imaginei que fosse uma crescente. Não foi o que aconteceu. Vou continuar tentando – afirma o treinador, que lamentou a chance perdida por Obina logo no início do primeiro tempo, quando a partida estava 0 a 0.
– Nós conseguimos fazer um jogo equilibrado no primeiro tempo. Tivemos a oportunidade de abrir o placar. No segundo tempo, cometemos erros fatais que comprometeram no resultado final – avalia.
Ao fim do jogo, o treinador explicou que a troca de Fernandão por Obina não tem relação com a negociação do artilheiro do Bahia no Campeonato Brasileiro com o futebol turco.
– Obina sempre buscou oportunidade. Mesmo na reserva, nunca deixou cair, sempre batalhou. Vi que era o momento de ele jogar e dei oportunidade. Ele merece e tem outros jogadores que merecem. O Fernandão, a gente precisando, ele vai contribuir como sempre contribuiu – afirma o treinador.
As informações são do G1/Bahia no Ar.