O Exército investigará um conflito que aconteceu entre um jovem e um soldado no órgão de formação de reserva para prestação de serviço militar inicial, Tiro de Guerra de Camaçari (TG 06-026). A família do rapaz acusa o atirador de agressão, mas a força militar aponta o garoto como responsável pelo ataque, na manhã de quarta (17).
Em nota divulgada pela seção de Comunicação Social da 6ª Região Militar, nesta sexta-feira (19), a assessoria do Tiro de Guerra informou que o soldado Jequison Soares do Carmo procurou o jovem Renan Lago dos Santos para entregar alguns documentos e orientá-lo a pedido do secretário da Junta de Serviço Militar.
Segundo o comunicado oficial, Renan teria "falado palavras de baixo calão e tentado tomar a documentação das mãos do atirador”. Renan teria continuado a agressão mesmo após pedido do soldado e atingido Jequison com um tapa no rosto.
O soldado revidou com um soco no olho esquerdo do rapaz. Ainda de acordo com o Exército, Renan foi expulso do Tiro de Guerra. O órgão também ouviu outros atiradores que presenciaram a briga. Renan e a família também devem ser ouvidos pelo Exército e a investigação concluída em 30 dias.