Após a conversa com os vereadores e o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Paulo Câmara(PSDB), os integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), que ocupam a Casa desde a tarde de segunda-feira (22), decidiram continuar a acampados no local. O presidente propôs uma reunião entre o grupo e o prefeito ACM Neto no próximo dia 9 de agosto.
O motivo que fez os manifestantes rejeitarem a proposta dos vereadores foi a insatisfação com a data para a reunião com o prefeito. Eles pedem mais rapidez para que os sete itens prioritários na carta de reivindicação do movimento sejam atendidos.
Reivindicações
As principais reivindicações do movimento são a redução imediata da passagem de ônibus para R$ 2,50, ampliação da frota de veículos, passe livre para estudantes, construção de novas estações, ativação e ampliação do metrô de Salvador e a extinção da tarifa para os trens do subúrbio.
Acusação
O vereador Cláudio Tinoco(DEM), acusa partidos de oposição de liderarem a ocupação da Câmara de Salvador. “Aquelas pessoas que se colocam como líderes são filiadas a partidos políticos. Alguns foram candidatos nas últimas eleições por partidos diferentes como PSB, PCdoB, PSOL”, afirmou Tinoco.
Segundo ele, a ação na Câmara é partidária e não tem ligação com o MPL. “ O protesto é totalmente desconexo do Movimento Passe Livre, o popular, que tinha definido em uma assembleia a realização de um manifesto na região do Centro Administrativo da Bahia”. O vereador ainda apontou o nome de algumas pessoas que participaram da ocupação em foto enviada para a imprensa.