O ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), concedeu entrevista a Emmerson José e Alex Ferraz, durante o CBN Salvador Primeira Edição, desta sexta-feira (26), e falou sobre as eleições de 2014, a política e Camaçari.
Caetano é um dos defensores de que o PT tem que lançar nome próprio para disputar o governo do estado em 2014, por ser o maior partido da base e pelo trabalho desenvolvido por Jaques Wagner. Mesmo contanto com outros nomes como o de José Sérgio Gabrielli, secretário de Planejamento e Rui Costa, da Casa Civil, Caetano disse que a decisão ainda não foi tomada.
“Não acredito que o PT fique fora da cabeça de chapa. Tem bons nomes e a dificuldade é essa.” Sobre a possibilidade do nome de Otto Alencar ser o indicado, o ex-prefeito descartou. “É um excelente nome, assim como o de Marcelo Nilo e o de Lídice da Mata, mas a vez é do PT, que é o maior partido. E Otto se consolida como candidato a senador”, afirmou.
O petista foi questionado sobre a possibilidade de sair candidato a deputado federal, caso não consiga se firmar candidato ao governo. Caetano voltou a dizer que na política tudo é possível, mas que está focado em ser candidato ao governo. “Quero fazer um governo melhor que o de Wagner”, considerou Caetano ao dizer que quer contribuir com o legado do atual gestão.
Camaçari
Caetano fez um balanço dos oito anos que esteve no comando da prefeitura de Camaçari e festejou o fato de ter conseguido fazer um sucesso, fato inédito no município. Além disso, o petista afirmou que procura não dar muitas opiniões na gestão de Ademar Delgado, mas disse acreditar que algumas coisas precisam mudar. “Ademar é comprometido, sério, mas tem algumas coisas que precisam mudar. Não dá para fazer um governo muito técnico e a sociedade vai pedir essa modulação.
Alex Ferraz e Clécio Max questionaram sobre a permanência da linha férrea dentro da cidade de Camaçari e que teria sido uma das promessas de campanha quando era candidato, em 2014. O ex-prefeito falou que a oposição bateu muito em cima desse trabalho que ele começou a desenvolver em 2005 e mesmo estando com todos os pareceres legalizados, teve a obra embargada.
"Quando você governa um cidade todos te fiscalizam e a oposição é muito forte contra você. A obra começou e a oposição começou a dar em cima. O pleno do Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou a denúncia da oposição. Agora a Justiça Federal pediu o bloqueio dos meus bens, mas ainda não fui citado”, afirmou o petista acrescentando que as obras voltam a acontecer em agosto. *Correio