O fim do turno está próximo e o Bahia quer entrar na segunda parte do Brasileirão próximo ou dentro do G-4. O pacto entre comissão técnica e jogadores está feito: sete pontos nos próximos três jogos para fechar o turno com 30. Por isso, iniciar bem contra a Portuguesa, neste sábado (31), às 18h30, no Canindé, torna-se fundamental para o tricolor, sétimo lugar com 23 pontos e quatro atrás do Atlético-PR, quarto.
Cristóvão Borges admite ter essa ambição para as partidas contra Portuguesa, Cruzeiro e Fluminense, mas faz uma ressalva. “É possível e a gente percebe um amadurecimento da equipe. Porém, não é fácil, pois o campeonato está ficando cada vez mais competitivo. Como temos a oportunidade e estamos confiantes, vamos lá buscar o resultado positivo”, afirma o técnico tricolor.
De acordo com o treinador, o principal trunfo do Bahia é o poder de recuperação. Após três derrotas seguidas, o time agora acumula quatro jogos sem perder, incluindo os dois embates contra a Portuguesa pela Copa Sul-Americana. “Passamos um momento difícil no campeonato, mas a equipe teve consistência e respondeu positivamente de novo. Uma vitória nesse jogo faz com que a gente continue numa boa colocação, impondo um certo respeito aos outros adversários”, avisa.
Apesar de ser o terceiro encontro entre as equipes em dez dias, o meia-atacante Marquinhos Gabriel, poupado no empate por 0x0 na quarta, não crê em vantagem. “Eles vão vir com tudo, estão na parte de baixo da tabela. Mas o Bahia está em cima e quer subir mais ainda, sem ter uma nova baixa. É o que todo mundo espera aqui”, comenta o autor de três gols na Série A.
Uma vitória contra a Portuguesa é importante também para o psicológico da equipe, que receberá o líder Cruzeiro quarta-feira. “Respeitamos a Portuguesa e o jogo vai ser complicado, mas a gente quer o triunfo. Pode significar, além de um salto na tabela, estádio cheio contra o Cruzeiro. Queremos seguir ali no bolo dos primeiros”, diz Lomba. *Correio